Título original: Love Letters to the DeadEditora: Seguinte
Páginas: 344
Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Tenho que confessar que o motivo de eu ter comprado esse livro não foi a história em si, mas sim o fato de que a personagem principal escreve cartas para pessoas famosas que já morreram e conta um pouco da vida de cada um e por eu ser fã do Kurt Cobain tive curiosidade sobre esse livro e acabei comprando.
Laurel é a personagem principal do livro e conta sua história por meio de cartas que começa a escrever por causa de uma simples tarefa da escola, mas acabam tornando-se mais do que isso, tornam-se uma maneira dela demonstrar seus sentimentos depois de tudo pelo que passou. Após sua irmã mais velha, May, ter morrido depois da separação dos pais, e sua mãe tê-la deixado e fugido para Califórnia para lidar com o luto, Laurel ficou com seu pai e sua tia Amy e completamente abalada, principalmente porque a irmã era fonte de inspiração em que ela se espelhava e quem admirava mais do que tudo, e decidiu assim que deveria mudar de escola e começar uma nova vida, com novos amigos que não a conheciam e nem conheciam sua irmã, Laurel queria ser diferente, queria ser igual May. Durante a aula de inglês, no seu primeiro dia de aula no colegial e na escola nova, a professora pede a tarefa e Laurel decide que fará dessas cartas algo pessoal, como um diário e começa a contar sobre sua nova escola, sobre os amigos que faz por lá e sobre Sky, o garoto por quem ela se apaixona já no primeiro momento.
No começo pensei que seria mais uma daquelas histórias em que a protagonista que tem vários problemas decidi fazer novas amizades, se apaixona e vive "feliz para sempre", mas não é bem assim, quando Laurel começa a contar sobre sua irmã, sobre como elas eram unidas e contar um pouco de seu passado eu comecei a dar maior atenção ao livro. Sinceramente, não achei que o romance foi um dos pontos altos do livro, pra mim foi algo meio... whatever, o mais importante foi como a autora mostrou a relação das irmãs e a forma como aborda o luto. Não entrou para minha lista de melhores livros, mas também não é um livro ruim. Recomendo para quem gosta de YA Contemporâneo e Romance.
Avaliação:
"Quando você perde alguma coisa próxima, é como perder a si mesmo."
"Todos nós queremos ser alguém, mas temos medo de descobrir que não somos tão bons quanto todo mundo imagina que somos."
"Você pode achar que quer ser salva por outra pessoa, ou que quer muito salvar alguém. Mas ninguém pode salvar ninguém, não de verdade. Não de si mesmo."
